Útero Vazio
domingo, 16 de dezembro de 2018
sábado, 25 de junho de 2016
Lou Andreas-Salomé
Ouse, ouse... ouse tudo!!
Não tenha necessidade de nada!
Não tente adequar sua vida a modelos, nem queira você mesmo ser um modelo para ninguém. Acredite: a vida lhe dará poucos presentes. Se você quer uma vida, aprenda... a roubá-la! Ouse, ouse tudo! Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer. Não defenda nenhum princípio, mas algo de bem mais maravilhoso: algo que está em nós e que queima como o fogo da vida!! |
Lou-Salomé
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(intelectual Russa)
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Citações Uterinas
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Dana Delany
Isabel, a new friend of mine, sent me the link to this interview with the incredibly beautiful and talented actress Dana Delany. You can read more about her life and her work here, but the reason why I was sent this link is because Isabel knew I'd be happy to "meet" one more childless woman who seems to be having a great life!
Dana is 60 years old (can you believe it? I am still in shock) and said her secret for looking young is, and I quote; "I've never been married, I don't have kids, I do yoga everyday and I drink a lot of wine". I am sure there is much more to it than she reveals, but, hey, why don't we try it ourselves?
There is a yoga course waiting for me starting next week, and a half-full bottle of wine in my fridge. Off I go, ladies. Wish me luck and please let me know if this works for you too, hu? The comments section is open.
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Reflexões Uterinas
terça-feira, 8 de março de 2016
National Women's Hall of Fame
Nellie Bly
It has been
a while… but I thought that the International Women’s day would be a great day to come back here, as nothing in this world gives me
more pleasure than to research, to learn more, to write about and to celebrate
women’s lives.
I was lucky enough to meet someone fantastic soon after coming back to this
project. Her name is Nellie Bly.
A journalist and world-traveler who was ahead of her time in more ways than I
could ever count. Over a 100 years ago, she paved the way for women in journalist after writing about the brutal
treatment received by women suffering from mental health issues by pretending to have amnesia and
investigating their daily life in one asylum in New York.
Her report can be found in the book “Ten days in a mad-house” which was
adapted to the big screen in a film production released last year.
She has also traveled around the world in 72 days, invented a bunch of things and was one of the leading women industrialists in the United States. She got married, never had kids and died of pneumonia at age 57. A short-but well-lived life, it seems.
Learn more about Nellie by:
- watching "The Adventures of Nellie Bly".
- listening to the audio book "Ten days in a mad-house".
- reading about her travel history.
- reading "Nellie Bly's 1885 response to a patronizing chauvinist".
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domingo, 27 de setembro de 2015
Kim Cattrall on not having children
Fantastic interview with Kim Cattrall by Jane Garvey at BBC Woman's Hour special program "Kim Cattrall takeover". The whole thing is worth-listening to, but I have transcribed the part about not having children here for you, ladies :)
- Jane Garvey: You have talked very openly in the past about not having children, which, I have to say, is a subject that I find difficult to raise with people. Particularly the women who appear on Woman's Hour. In fact, I shy away from addressing the issue unless the person has come on specifically to talk about it. And so it is important to emphasize that you wanted o introduce not having children into the conversation. I haven't used the term childless or, at least, I don't think I have because that is offensive isn't it?
- Kim Cattrall: Well, it is the "less" that is offensive, isn't it? Child-less, it sounds like you are less because you haven't had a child. I think that for a lot of people, for my generation, it wasn't actually a conscious choice. It was a feeling of I am on this road and things are going really well. And I am very happy. And I'll do it next year. I'll do it in two years. I'll do it in five years. And then suddenly you are in your early forties and you think maybe now? And you go to your doctor and she says to you, well, yes we can do it, but you'll have to become a bit of a science experiment here because we have to find out how you can stay pregnant. We can get you pregnant but you have to stay pregnant now because your body is not producing. So it was a feeling of: well, do I really want to do that now? And I just thought: I don't know if I want it that much. What also comes with having a child is: is this the partner that I want to spend the rest of my life communicating with in a very intimate, intimate way throughout the child's life. So, for me, timing-wise it was was never right. I have been married and I enjoyed very much been married, my two marriages, but we never really got to the point where it seemed a natural progression in our relationship that we would become parents.
- Jane Garvey: so you didn't become a parent and...
- Kim Cattrall: not a biological parent. But I am a parent. I have young actors and actress that I mentor. I have nieces and nephews that I am very close to so I think the thing that I find questionable about being childless or child-free: are you really? I mean, there is a way to become a mother in this day and age that does't include your name on a child's birth certificate. You can express that maternal side of you very very clearly, very strongly. It feels very satisfying. (...). There are many different ways to be a mom in the world.
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domingo, 12 de julho de 2015
Camille Claudel
Hoje descobri mais uma adimirável mulher que não teve filhos e deixou um legado atemporal, apesar da curta linha do tempo em que viveu - neste caso, quase sempre, em isolamento.
Seu nome é Camille Claudel uma escultora francesa que produziu um número gigantesco de obras de arte.
Paixão, beleza, força de vontade inesgotável e talento raro são termos que encontrei com frequência no pouco que li sobre ela até agora.
Mas encontrei um livro...
E dois filmes...
E pretendo mergulhar nos três para descobrir mais sobre a vida desta mulher que passou os últimos 30 anos de sua vida em um hospício, mesmo não sendo louca. Deprimida, sim. Louca, não. Mantê-la enjaulada foi decisão da família para proteger a carreira de seu irmão mais novo, o diplomata e poeta francês Paul Claudel. Se ainda hoje uma mulher com gênio indomável costuma ser vista como alguém que deve ser controlada, imaginemos então o que não foi viver 150 anos atrás.
Ela sofreu, morreu, e por um certo tempo até chegou a ser esquecida. Mas nas últimas três décadas o interesse por sua arte e por sua vida tem aumentado e o número de obras que a homenageiam tem se multiplicado rapidamente na literatura, no cinema, na música e no teatro.
Encontre algo para ler, ver ou ouvir. E ajude a manter a chama da Camille acesa.
Seu nome é Camille Claudel uma escultora francesa que produziu um número gigantesco de obras de arte.
Paixão, beleza, força de vontade inesgotável e talento raro são termos que encontrei com frequência no pouco que li sobre ela até agora.
Mas encontrei um livro...
E dois filmes...
E pretendo mergulhar nos três para descobrir mais sobre a vida desta mulher que passou os últimos 30 anos de sua vida em um hospício, mesmo não sendo louca. Deprimida, sim. Louca, não. Mantê-la enjaulada foi decisão da família para proteger a carreira de seu irmão mais novo, o diplomata e poeta francês Paul Claudel. Se ainda hoje uma mulher com gênio indomável costuma ser vista como alguém que deve ser controlada, imaginemos então o que não foi viver 150 anos atrás.
Ela sofreu, morreu, e por um certo tempo até chegou a ser esquecida. Mas nas últimas três décadas o interesse por sua arte e por sua vida tem aumentado e o número de obras que a homenageiam tem se multiplicado rapidamente na literatura, no cinema, na música e no teatro.
Encontre algo para ler, ver ou ouvir. E ajude a manter a chama da Camille acesa.
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sábado, 11 de julho de 2015
Violência obstétrica - a voz das brasileiras
Vídeodocumentário popular produzido por Bianca Zorzam, Ligia Moreiras Sena, Ana Carolina Franzon, Kalu Brum, Armando Rapchan.
Produzido a partir de depoimentos reais de mulheres, gravados em suas próprias casas com webcam, celular e máquina fotográfica.
Uma bela iniciativa de conscientização sobre as tristes e violentas situações às quais as mães brasileiras (entre outras tantas nacionalidades) são submetidas durante o período de gravidez e parto.
Nicole Rodrigues
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sábado, 25 de abril de 2015
Sobre a banalidade da epistomia nos partos em maternidades brasileiras
Imaginar que alguém te cortaria sem anestesia para fazer mais espaço para o bebê que quer nascer, certamente pode ser descrito como um dos piores pesadelos. Mas, infelizmente, trata-se de um pesadelo pelo qual muitas mulheres que se preparam para ter um parto normal acabam passando, já que se tornou prática comum em maternidades brasileiras.
E isso não é de agora. Minha mãe descreveu algumas vezes o horror que foi me dar à luz em uma maternidade em São Paulo, lá no começo da década de 80, e como o médico esperou até a minha cabeça aparecer para dar início ao atendimento do parto, embora ela estivesse na maternidade esperando há horas, aos prantos, e como ele entrou, não disse uma palavra, a cortou e ela desmaiou de tanta dor. Depois, ela só lembra que acordou pelada, em uma maca de metal, sem colchão e que estava tremendo de frio.
Anos depois um moça que trabalhava como faxineira em nossa casa engravidou. No dia que a bolsa estourou a levamos para um hospital em Brasília. Dias depois, fui visitá-la e ela disse: me cortaram inteira: daqui (apontando pra vagina) até lá atrás. Tô cheia de pontos. Não sei pra quê isso. Eu tava dilatada. Ele enfiou a mão toda dentro de mim várias vezes para ver e eu tava dilatada… ela disse, confusa.
Eu tinha 14 anos, não tinha noção alguma de que um dia viria a saber que havia um termo para aquele corte e que ele era bem mais comum do que eu jamais pudesse imaginar nos trabalhos de parto.
A Isabela Liborio foi gentil o bastante para compartilhar comigo um link para uma matéria do Estadão sobre a violência obstétrica. Vale a pena ler tudo. Mas vou colocar uma parte aqui para vocês.
O nascimento de Pedro foi um pesadelo para a mãe dele, Milena Caramori, na época com 23 anos. A engenheira florestal chegou ao Hospital Sorocabana em Botucatu, interior de São Paulo, depois de uma madrugada em trabalho de parto. Teve as pernas amarradas e, por isso, não conseguia fazer força o suficiente para dar à luz. Para “ajudar” o bebê a nascer a enfermeira subiu na barriga de Milena espremendo o ventre dela com o peso de seu corpo (a manobra de Kristeller é sabidamente responsável por lesões sérias na mulher e, por isso, desaconselhada há décadas.) Mas o pesadelo não terminava por aí. Sem nenhuma anestesia, a médica fez uma episiotomia em Milena, ou seja, cortou o períneo, região entre a vagina e o ânus, para ampliar o canal de parto e também “ajudar” o bebê a nascer. “Eu gritava. Eu só conseguia gritar”, lembra. O parto foi assistido por diversos residentes e o marido de Milena foi deixado de fora “porque a sala estava lotada”. Pedro nasceu e um residente foi incumbido de fazer a sutura, ainda sem anestesia. Foram sete pontos, que tiveram de ser refeitos. “Ouvi a médica dizer que estava tudo errado, que era para refazer”, lembra.
Me parte o coração. Como se não bastasse a pressão social para que mulheres se tornem mães, independente do que desejam para si, as que decidem fazê-lo ainda acabam passando por esse tipo de humilhação e abuso extremo ao darem à luz. É um absurdo sem tamanho.
Conhecimento e compartilhamento de informações são antídotos poderosos neste cenário. Mulheres, mães ou não, unai-vos! Unai-vos para que nossos corpos e os de nossas irmãs, amigas, primas, vizinhas e conhecidas, sejam, de fato, nossos. E que o direito à escolha de ser mãe ou não, de como parir, de onde parir, de com quem parir, seja nossa. Somente nossa.
Fonte da matéria citada: o Estadão.
Fonte da matéria citada: o Estadão.
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Totia Meirelles
A linda Totia Meirelles é mais uma atriz brasileira que não se tornou mãe e que, em função da idade, provavelmente não se tornará. Outro dia lembrei que, há muitos anos atrás, havia lido em uma revista uma entrevista na qual ela falava que havia escolhido não ter filhos. Lá fui eu pesquisar um pouco e acabei achando alguns depoimentos sobre a vida sem filhos dela.
"Foi uma opção. Tentei ter filho, comecei a fazer um tratamento, mas quando menstruei falei: ai, que bom! Então eu pensei que não quero ter filho. Decidi não ter. Parei tudo. Hoje sou feliz por essa decisão. Mas a pressão é grande -- algumas mulheres se sentem até fracassadas.Tiro o chapéu para as mães, mas me sinto aliviada por não ser uma delas”.
Por que não ter filhos?
Durante muito tempo eu quis ter filhos. Tentei até engravidar, mas não consegui. Com o tempo, tornou-se uma opção. Sinceramente, tive um grande alívio por isso.
Você se sente cobrada por não ser mãe?
Sou muito feliz assim. Acho que hoje é muito difícil educar uma pessoa, criar outro ser humano. Essa relação pode dar certo ou não. E imagina quando não dá certo? Tiro meu chapéu para as mães.
Na novela, você vive uma mãe com perfeição. Exercita seu lado maternal na vida real?
Claro! Acompanhei a educação dos meus sobrinhos e tenho uma relação maternal com eles. Todos os meus sete irmãos têm filhos. Agora, tenho até seis sobrinhos-netos.
E seu marido (com quem está há 18 anos), sente falta?
Não, ele tem uma filha. E temos um netinho agora -- estou babando muito!
Aída tem problemas com a filha. Como você vê isso?
Elas são muito parecidas, a Aída dá força para ela.
Sua mãe era assim?
Sim, eu tive uma educação rígida. Mas minha mãe me deu uma moto de presente, por exemplo! Ela me criou com limites e liberdade.
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segunda-feira, 23 de março de 2015
Ser mãe é padecer no paraíso?
A reflexão do úlltimo post da Ligia Sena, autora do blog Cientista que virou mãe, sobre a maternidade consciente é tão profunda e tão pertinente, que vale a pena ler o texto todo. Todo mesmo. Mas a parte que mais me chamou a atenção e que destaco aqui no blog para vocês é a seguinte:
Embora grande parte da sociedade pense que ser mulher seja sinônimo de querer ser mãe, não é. Nunca foi. O que, sim, sempre existiu é uma atitude social determinista de querer incutir obrigatoriamente na mulher o sentimento de "dever de maternidade". E isso é bem fácil de ser constatado, nas perguntinhas constrangedoras de "E aí, quando vai dar um neto pros seus pais?", ou "Já faz tempo que você está casada, não vai encomendar um herdeiro?", ou então "Só pensa em estudar, estudar, estudar. Quando vai casar e ter filhos?", entre outros tantos exemplos de tentativas de controle social do "ser mulher".Uma mulher deve ser absolutamente livre para escolher e decidir aquilo que quiser sobre sua própria vida. E isso não traz a ela nenhum tipo de desvalor ou menos valia. E também não deve subentender julgamento de quem faz escolhas diferente das suas. Ponto final.Porém, a escolha pela maternidade - e ela se faz de diferentes maneiras, com planejamento prévio ou sem, com filho no ventre ou já crescido - também não subentende felicidade, completude, epifania, deslumbramento, romantismo e ausência de desafios. Muito pelo contrário. Todo mundo que assume a maternidade de maneira integral e completa sabe que mais frequentes são os momentos de dúvidas que de tranquilidade. E isso não diminui o fato de ser mãe. A não ser que você tenha a ilusória ideia de ser mãe como sinônimo de felicidade. Não são sinônimos e nunca serão. O que, sim, pode acontecer, e de fato acontece com muitas de nós, é tornarmos a experiência da maternidade algo positivo, enriquecedor, onde criar uma criança também nos ajude a nos criarmos e nos desenvolvermos como seres humanos melhores. Não existem paraísos ou padecimentos obrigatórios.E é justamente por compreendermos a maternidade como uma experiência sobretudo humana, na mais ampla acepção do termo, que precisamos tanto acolher suas manifestações amorosas quanto suas manifestações de angústia. É difícil ser mãe. É difícil tornar-se mãe. É difícil passar por transformações que vão muito além de uma barriga que cresce e peitos que produzem leite. É difícil nos ressignificarmos no mundo. É muito difícil. Não é à toa que tantas e tantas mulheres passam por maus bocados logo após o nascimento de seus filhos, em períodos que podem variar de um leve baby blues a uma depressão profunda.
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domingo, 1 de fevereiro de 2015
Aracy Balabanian
Faltaram tempo e parceiro ideal para a atriz Aracy Balabanian
Solteira, depois de "cerca de três casamentos" não oficiais, a atriz Aracy Balabanian, 62, diz que não se arrepende de não ter sido mãe. "Pesei muito a decisão e fui honesta comigo mesma. Não casei nem tive filho porque não acho que temos que cumprir tarefas sociais. Muitos fazem só por obrigação."
Aracy diz ter ficado, em média, cinco anos com cada um de seus maridos, cujos nomes não revela. Mais de uma vez sentiu vontade de construir uma família, mas guardou as energias para investir na carreira e lutar contra o pai, que por dez anos foi radicalmente contra sua profissão.
Não bastasse o pai, havia o namorado, um ator incipiente com quem estudava. "Ele jamais aceitaria que eu pudesse ter mais sucesso na carreira do que ele", diz. Ao desistir da escola de teatro, o namorado queria que ela também abandonasse tudo. "Eu não me contentaria em ser 'só' mãe, como ele queria."
A atriz garante que o pai era um homem inteligente, "mais que meus namorados", e achava que a profissão de atriz era muito bonita, mas sofria um grande preconceito.
Aracy diz que sonhou ser mãe, mas não encontrou um parceiro ideal. "Acho pai muito importante e não faria uma produção independente", afirma. "Se meus namorados não eram bons o suficiente nem para mim, tanto que os deixei, menos ainda para ser pai."
Outra questão que pesou na decisão era a falta de tempo. "Cheguei a trabalhar dez anos praticamente sem folgas. Não poderia fazer isso se tivesse um filho."
Mas afirma que sua platéia inicial, prioritariamente de crianças e idosos que se divertiam com "Vila Sésamo", sempre preencheu seu lado maternal. Além dos sobrinhos, claro. "Fui tia aos sete anos. Tenho 13 sobrinhos e 14 sobrinhos-netos." Ela conta que chegou a ampliar a casa para receber os tantos que resolveram estudar no Rio de Janeiro. "Criei uma sobrinha e agora estou aguardando seu filho, que vem estudar aqui este ano."
Pessimista quanto aos destinos da humanidade, a atriz diz que não gostaria de "deixar" um filho no mundo "como está hoje". "Muita droga, muita violência e a total falta de valores", diz. "Iria ficar louca de preocupação."
Fonte: Folha online
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sábado, 13 de dezembro de 2014
The vessel (of hope)
Há
três dias, uma amiga que sabe deste blog e do longo processo de torná-lo em um
livro, me mandou uma mensagem que dizia: “Sexta
vai passar um documentário chamado The Vessel.É sobre uma médica holandesa que
faz abortos em um barco em águas internacionais. Pensei no seu livro. Queria
muito que você fosse comigo. A médica vai estar lá”.
Como
dizer não a um convite desses? Tratei de ir. E, para a minha enorme surpresa, o
documentário era sobre um barco de aborto sobre o qual eu havia ouvido falar
muito antes, anos antes na verdade, quando ainda morava no Brasil.
Ao
longo da noite, vários pontos foram se conectando na minha memória e, após
quase 3 horas de evento, depois de ter assistido a um curta das mulheres do ROSA (ativistas irlandesas dos direitos
reprodutivos femininos e contra a opressão masculina), ao documentário TheVessel, e ter participado da sessão de perguntas e repostas com a Rebecca Gomperts, a médica e
personagem central do filme, tudo fez sentido. Tudo mesmo. Como se cada queda,
cada curva, cada acontecimento que eu não pude explicar em minha vida nos
últimos 5 anos tivesse acontecido para que eu pudesse estar lá e testemunhar
aquele momento. O momento em que tudo voltou a ter um propósito.
Certas coisas são difíceis de
explicar. A gente sente e pronto. O que senti ontem foi uma delas e voltei para
casa com uma admiração profunda pela Rebecca, com o meu leque de esperanças
renovadas e com a certeza de que terminarei esse projeto e terei o livro
Útero Vazio em minha mãos, leve o tempo que levar.
E um dia todas nós: eu e vocês,
que visitam este blog, e que me contaram suas histórias ou ainda pretendem
fazê-lo (basta me mandar um email: bloguterovazio@gmail.com)
nos reuniremos para celebrar o eco de nossas vozes que serão lidas aos quatro
ventos.
Por ora, deixo o trailler que registra parte dos esforço herculano das admiráveis ativistas do Womenon Waves, que informam mulheres ao redor do mundo sobre a existência da pílula do aborto, e as ensinam a usá-la. A pïlula pode ser usada para abortar uma gravidez de até 12 semanas e as ativistas as enviam pelo correio para mulheres que vivem em países onde o aborto é ilegal.
Nicole Rodrigues
Sugestão de leitura
Preciso de um aborto
Serviço de aborto medicinal seguro
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domingo, 2 de novembro de 2014
Robyn Davidson
Em 1977, uma australiana de 26 anos iniciou uma aventura que duraria nove meses: ela percorreu 2700 km acompanhada apenas de um cachorro e de 4 camelos. O desafio era cruzar o deserto australiano e, não só sobreviver, mas viver, tudo o que essa jornada teria para oferecer. E ela o fez.
Nove meses. Uma gestação física, emocional e espiritual, não há dúvidas.
Nove meses. Uma gestação física, emocional e espiritual, não há dúvidas.
Ao voltar do deserto, ela se surpreendeu com o enorme interesse das pessoas pela sua história, despertado por uma matéria da revista National Geographic, e decidiu escrever um livro que chamou de Tracks (Pegadas).
Trinta e sete anos depois este livro foi adaptado para as telas do cinema com o mesmo nome e eu corri para vê-lo.
Até pouco tempo atrás eu sequer sabia que existia uma heroína neste mundo chamada Robyn Davidson. Uma mulher linda, corajosa e inspiradora que escolheu ver o mundo a pé, ou de camelo, e que ousou viver para si e por si só.
Lembro que assisti o trailer deste filme enquanto aguardava um outro começar e de imediato me interessei pela história. Anotei o nome do filme na palma da mão e, ao chegar em casa, tratei de ler tudo o que eu podia sobre Robyn.
Logo nos primeiros minutos da pesquisa descobri que ela não teve filhos e senti um enorme sorriso brotar em minha face ao confirmar que ela iria fazer parte do hall de algumas das mulheres sem filhos que viveram uma vida incrível e que estão listadas aqui na coluna direita deste blog.
Seja muito bem-vinda, Robyn! Que prazer enorme tê-la no meio de nós.
Lembro que assisti o trailer deste filme enquanto aguardava um outro começar e de imediato me interessei pela história. Anotei o nome do filme na palma da mão e, ao chegar em casa, tratei de ler tudo o que eu podia sobre Robyn.
Logo nos primeiros minutos da pesquisa descobri que ela não teve filhos e senti um enorme sorriso brotar em minha face ao confirmar que ela iria fazer parte do hall de algumas das mulheres sem filhos que viveram uma vida incrível e que estão listadas aqui na coluna direita deste blog.
Seja muito bem-vinda, Robyn! Que prazer enorme tê-la no meio de nós.
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Liberdade e mobilidade para mulheres viajantes
Na timeline do meu Twitter encontrei um lindo projeto batizado de "The Freedom Traveller". Na página “Sobre” do site oficial desta iniciativa lê-se o
seguinte texto:
Há 500 anos atrás, as mulheres sofriam desvantagens em relação ao direito de ir e vir, de dizer o que pensavam e de escolher o estilo de vida que desejassem. Mas será que, 500 anos depois, algo mudou?
- Mulheres são proibidas de dirigir na Arábia Saudita. Elas podem andar de bicicleta, mas devem usar uma vestimenta que cubra todo o corpo, chamada de abaya, devem estar acompanhadas de uma pessoa do sexo masculino e podem passear apenas por alguns bairros.
- 62% dos estudantes universitários no Paquistão são mulheres, mas a grande maioria delas não recebe propostas de trabalho. Elas enfrentam problemas de locomoção porque é considerado um tabu que mulheres saiam nas ruas sozinhas.
O objetivo deste projeto é
conectar mulheres viajantes, especialmente em países que restringem a liberdade
de movimento, tornando-se uma plataforma onde mulheres de várias nacionalidades
possam se conhecer e compartilhar informações e recursos, assim como
compartilhar suas experiências de viagem. Tudo isso visando eliminar barreiras de mobilidade para mulheres que desejam viajar.
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Apoio à mulher
domingo, 28 de setembro de 2014
O aborto clandestino pune e mata as mulheres
Neste dia tão importante, aqui vai um texto da Sonia Coelho que eu gostaria de compartilhar com vocês:
Jandira Magdalena, 27 anos, dois filhos. Elizangela Barbosa, 32 anos, três filhos. Josicleide Souza, 37 anos, dois filhos. Em comum, o fato de que morreram vítimas do aborto clandestino. As mortes destas mulheres foram noticiadas. Quantas mais precisarão morrer ou ficar com sequelas para que a nossa sociedade e os e as governantes tomem uma atitude?
As três mulheres eram mães, responsáveis por suas famílias, mulheres trabalhadoras e saudáveis. Como afirmou o marido de Elizangela, ela só queria continuar trabalhando e ter independência financeira.
Perderam suas vidas porque as mulheres não tem o direito de decidir sobre a maternidade. Esta é uma triste realidade de muitas mulheres brasileiras que, diante de uma gravidez indesejada, decidem fazer um aborto em uma situação de clandestinidade, na busca por garantir sua autonomia e seu direito de decidir.
Em todas as partes do mundo em que o aborto é proibido por lei, as mulheres continuam interrompendo a gravidez indesejada.
De 2004 a 2013, entre 7,5 milhões e 9,3 milhões de mulheres interromperam uma gestação. Os dados são do estudo “Magnitude do abortamento induzido por faixa etária e grandes regiões”, conduzido pelos professores Mario Giani Monteiro (Instituto de Medicina Social-UERJ) e Leila Adesse (ONG Ações Afirmativas em Direitos e Saúde). O levantamento revela que, somente no ano passado, foram 205.855 internações decorrentes de abortos no país, sendo que 154.391 por interrupção induzida. O estudo estima que o total de abortos induzidos em 2013 variou de 685.334 a 856.668 casos. As mortes por aborto são a quarta causa de mortalidade materna no Pais.
Mas é preciso explicitar que não é o aborto em si que mata as mulheres no Brasil. O que mata as mulheres é a clandestinidade, fruto de uma sociedade hipócrita e misógina que criminaliza o aborto. As mulheres são tratadas como se fossem seres irresponsáveis e sem capacidade de decidir sobre sua vida, retirando delas este direito fundamental. São as mulheres pobres e negras as mais penalizadas por essa realidade, pois se submetem ao aborto em condições muitas vezes inseguras e não tem onde ser socorrida.
Em 2007, uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde demonstrou que nos países onde o aborto é permitido por lei o número de procedimentos é menor. Em países da Europa Ocidental, a incidência é de 12 abortos por mil mulheres. Na América Latina, esse número é de 31 a cada mil mulheres. No México, por exemplo, o resultado da legalização do aborto fez diminuir a mortalidade materna e as internações por hemorragias.
Ou seja, a proibição do aborto não está a serviço da defesa da vida como setores religiosos e conservadores alegam. A proibição do aborto é uma forma de controle da vida das mulheres, com base na visão de que a maternidade é o destino e função primordial das mulheres em nossa sociedade.
Desde as eleições de 2010, estes setores estão impondo um debate equivocado e chantagista na política brasileira. Enquanto impedem qualquer avanço na legislação, no sentido de ampliar e garantir os direitos das mulheres, apresentam frequentemente propostas de retrocesso, como o Estatuto do Nascituro e o Bolsa Estupro. A laicidade do Estado é cotidianamente desrespeitada, quando estes setores, sejam católicos, evangélicos, espíritas, tentam a todo custo impor suas concepções religiosas e morais como orientadoras das políticas de Estado, em um flagrante desrespeito a cidadania e autonomia das pessoas.
A articulação destes setores no poder legislativo se expandiu para outras esferas formadoras de opinião da sociedade. Atualmente, há um discurso hegemônico no Brasil de que as mulheres que decidem pelo aborto são irresponsáveis e assassinas, o que faz com que muitas mulheres tenham medo de recorrer a um hospital quando o procedimento tem alguma complicação, para evitar ser maltratada ou ser denunciada pelos próprios profissionais de saúde.
O dia 28 de setembro é o dia Latino Americano e caribenho de luta pela legalização do aborto. Neste dia, reafirmamos que nenhuma mulher deve morrer ou ser presa em decorrência de ter decidido pelo aborto.
Exigimos medidas urgentes como a venda legal do medicamento Cytotec em todas as farmácias, para que as mulheres que decidam pelo aborto não fiquem a mercê destas clínicas clandestinas e inseguras, ou nas mãos de traficantes.
Exigimos que, enquanto o Congresso conservador não aprova um projeto de descriminalização e legalização do aborto, o Ministério da Saúde organize um serviço de redução de danos, que oriente as mulheres para que elas não arrisquem suas vidas.
Nem mais uma morte de mulheres! Só a legalização do aborto evita estas mortes e garante a autonomia das mulheres.
Sonia Coelho é assistente social, integrante da equipe da SOF e militante da Marcha Mundial das Mulheres
Fonte do texto: SOF
Jandira Magdalena, 27 anos, dois filhos. Elizangela Barbosa, 32 anos, três filhos. Josicleide Souza, 37 anos, dois filhos. Em comum, o fato de que morreram vítimas do aborto clandestino. As mortes destas mulheres foram noticiadas. Quantas mais precisarão morrer ou ficar com sequelas para que a nossa sociedade e os e as governantes tomem uma atitude?
As três mulheres eram mães, responsáveis por suas famílias, mulheres trabalhadoras e saudáveis. Como afirmou o marido de Elizangela, ela só queria continuar trabalhando e ter independência financeira.
Perderam suas vidas porque as mulheres não tem o direito de decidir sobre a maternidade. Esta é uma triste realidade de muitas mulheres brasileiras que, diante de uma gravidez indesejada, decidem fazer um aborto em uma situação de clandestinidade, na busca por garantir sua autonomia e seu direito de decidir.
Em todas as partes do mundo em que o aborto é proibido por lei, as mulheres continuam interrompendo a gravidez indesejada.
De 2004 a 2013, entre 7,5 milhões e 9,3 milhões de mulheres interromperam uma gestação. Os dados são do estudo “Magnitude do abortamento induzido por faixa etária e grandes regiões”, conduzido pelos professores Mario Giani Monteiro (Instituto de Medicina Social-UERJ) e Leila Adesse (ONG Ações Afirmativas em Direitos e Saúde). O levantamento revela que, somente no ano passado, foram 205.855 internações decorrentes de abortos no país, sendo que 154.391 por interrupção induzida. O estudo estima que o total de abortos induzidos em 2013 variou de 685.334 a 856.668 casos. As mortes por aborto são a quarta causa de mortalidade materna no Pais.
Mas é preciso explicitar que não é o aborto em si que mata as mulheres no Brasil. O que mata as mulheres é a clandestinidade, fruto de uma sociedade hipócrita e misógina que criminaliza o aborto. As mulheres são tratadas como se fossem seres irresponsáveis e sem capacidade de decidir sobre sua vida, retirando delas este direito fundamental. São as mulheres pobres e negras as mais penalizadas por essa realidade, pois se submetem ao aborto em condições muitas vezes inseguras e não tem onde ser socorrida.
Em 2007, uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde demonstrou que nos países onde o aborto é permitido por lei o número de procedimentos é menor. Em países da Europa Ocidental, a incidência é de 12 abortos por mil mulheres. Na América Latina, esse número é de 31 a cada mil mulheres. No México, por exemplo, o resultado da legalização do aborto fez diminuir a mortalidade materna e as internações por hemorragias.
Ou seja, a proibição do aborto não está a serviço da defesa da vida como setores religiosos e conservadores alegam. A proibição do aborto é uma forma de controle da vida das mulheres, com base na visão de que a maternidade é o destino e função primordial das mulheres em nossa sociedade.
Desde as eleições de 2010, estes setores estão impondo um debate equivocado e chantagista na política brasileira. Enquanto impedem qualquer avanço na legislação, no sentido de ampliar e garantir os direitos das mulheres, apresentam frequentemente propostas de retrocesso, como o Estatuto do Nascituro e o Bolsa Estupro. A laicidade do Estado é cotidianamente desrespeitada, quando estes setores, sejam católicos, evangélicos, espíritas, tentam a todo custo impor suas concepções religiosas e morais como orientadoras das políticas de Estado, em um flagrante desrespeito a cidadania e autonomia das pessoas.
A articulação destes setores no poder legislativo se expandiu para outras esferas formadoras de opinião da sociedade. Atualmente, há um discurso hegemônico no Brasil de que as mulheres que decidem pelo aborto são irresponsáveis e assassinas, o que faz com que muitas mulheres tenham medo de recorrer a um hospital quando o procedimento tem alguma complicação, para evitar ser maltratada ou ser denunciada pelos próprios profissionais de saúde.
O dia 28 de setembro é o dia Latino Americano e caribenho de luta pela legalização do aborto. Neste dia, reafirmamos que nenhuma mulher deve morrer ou ser presa em decorrência de ter decidido pelo aborto.
Exigimos medidas urgentes como a venda legal do medicamento Cytotec em todas as farmácias, para que as mulheres que decidam pelo aborto não fiquem a mercê destas clínicas clandestinas e inseguras, ou nas mãos de traficantes.
Exigimos que, enquanto o Congresso conservador não aprova um projeto de descriminalização e legalização do aborto, o Ministério da Saúde organize um serviço de redução de danos, que oriente as mulheres para que elas não arrisquem suas vidas.
Nem mais uma morte de mulheres! Só a legalização do aborto evita estas mortes e garante a autonomia das mulheres.
Sonia Coelho é assistente social, integrante da equipe da SOF e militante da Marcha Mundial das Mulheres
Sonia Coelho
assistente social, integrante da equipe da SOF e militante da Marcha Mundial das Mulheres
assistente social, integrante da equipe da SOF e militante da Marcha Mundial das Mulheres
Fonte do texto: SOF
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Dia de luta pela descriminalização do aborto
Hoje é dia de luta pela descriminalização do aborto na América Latina e
tem manifestação acontecendo em várias cidades. Quem não puder
participar em São Paulo, Rio, Belo Horizonte ou Porto Alegre, pode criar
tweets com a seguintes hashtags: #LegalizarOAborto, #28Set, #EstadoLaico e #SomosTodasClandestinas.
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sábado, 13 de setembro de 2014
Direitos das crianças
“I don’t know anything about politics. But every child
should matter. We talk about abortion and there’s an uproar. But what
about the billions of children that are already out there in the world?
The only way that things can change is if ordinary people stand together
– not a few people here or there making a noise - but across the whole
world – and say we are standing up for the rights of the child. The
legislation is there. We just need to make sure it’s implemented.”
"Eu não entendo de política. Mas a vida de cada criança deveria contar. A gente fala de aborto e todo mundo acha um absurdo. Mas e os bilhões de crianças que já estão no mundo? O único jeito das coisas mudarem é se pessoas comuns se unirem - não apenas algumas pessoas aqui e outras lá - mas pessoas em todo o mundo - e disserem: nós estamos lutando pelo direito das crianças. A legislação existe. Nós só temos que garantir que ela seja implementada."
Christina Noble
Escritora, filantropista e ativista irlandesa
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Reflexões Uterinas
sábado, 6 de setembro de 2014
Gloria Naylor
Hoje, lendo um lindo livrinho que encontrei na prateleira de minha mãe, chamado "Palavras de força e perseverança" descobri mais um maravilhoso útero vazio: Gloria Naylor. Uma escritora americana cuja citação contida neste livro muito me marcou:
O que aprendi nos últimos 20 anos é que Eu sou o único juiz a decidir quais são os meus limites. E, quando olho para o horizonte dos próximos vinte anos, não existe nenhum... nenhum limite. Com esse tipo de consciência, amadureci o máximo que me é possível; o envelhecimento parou aqui e, agora, limito-me a melhorar.
Após um breve casamento, durante os anos em que foi missionária, Naylor decidiu não se casar novamente e não ter filhos porque sentia que era essencial ficar sozinha para escrever seus livros. Hoje Naylor é considerada uma das escritoras afroamericanas mais respeitadas do mundo.
Fonte das informações sobre Naylor: Encyclopedia.com
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Úteros Vazios
domingo, 10 de agosto de 2014
Vim rapidinho só para dizer que o Útero Vazio acaba de estrear no Twitter (@emptyuetrusblog).
A partir de hoje postarei umas doses homeopáticas do blog por lá, quem quiser seguir, é só clicar aqui. Espero ver vocês por lá também!
Podcast - Uma comunidade de mulheres sem filhos
Uma em cada 5 mulheres no Canadá chega aos 40 sem ter filhos - o dobro da geração anterior. Essas mulheres estão se tornando um grupo cada vez mais orgnanizado, ativo e expressivo, determinado a redefinir as narrativas culturais da maternidade e do que é ser mulher nos dias de hoje.
Neste podcast do canal de rádio americano CBC 1, Lisa Manterfield, Melanie Notkin e Laura Scott, algumas das figuras mais proeminentes da comunidade online de mulheres sem filhos, discutem o que as levou a não se tornarem mães e como elas lidam com esta escolha em uma sociedade cada vez mais focada na criança e obcecada em controlar os direitos reprodutivos das mulheres.
Neste podcast do canal de rádio americano CBC 1, Lisa Manterfield, Melanie Notkin e Laura Scott, algumas das figuras mais proeminentes da comunidade online de mulheres sem filhos, discutem o que as levou a não se tornarem mães e como elas lidam com esta escolha em uma sociedade cada vez mais focada na criança e obcecada em controlar os direitos reprodutivos das mulheres.
Ouça este interessante debate (em inglês) e comente o que você achou aqui conosco.
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domingo, 3 de agosto de 2014
Cameron Diaz
"Not having a baby might really make things easier, but that doesn't make it an easy decision."
"Não ter um bebê pode tornar as coisas mais fáceis, mas isso não significa que esta seja uma decisão fácil".
Cameron Diaz
(em entrevista à Revista Esquire)
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sábado, 12 de julho de 2014
Violência obstétrica
Sugestão de leitura: Mães e profissionais relatam a desumanização do parto
Fonte: Feminismo muda o mundo
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