Aos poucos este blog se transforma em livro. E se não fosse
uma das mais recentes entrevistadas – que, aliás, já virou uma grande amiga - eu provavelmente não teria ouvido falar da Dian Fossey. Que agora
aparece no nosso mural de mulheres sem filhos (na coluna do lado direito) e
ganha uma postagem toda dela.
Dian foi uma zoologista americana que contribui enormemente para a conservação de gorilas em seu habitat natural. Ela dedicou 18 anos de sua vida ao estudo desta espécie e se tornou uma das principais primatologistas do mundo.
Dian foi uma zoologista americana que contribui enormemente para a conservação de gorilas em seu habitat natural. Ela dedicou 18 anos de sua vida ao estudo desta espécie e se tornou uma das principais primatologistas do mundo.
Seu livro, Gorilas in the mist ainda é um dos mais lidos sobre os primatas, mesmo tendo sido
escrito há mais de 30 anos.
Dian foi assassinada em 1985, aos 52 anos, em Ruanda, em circunstâncias que ainda não foram completamente esclarecidas.
O livro citado acima é uma autobiografia, escrita em 1983. Um
filme homônimo
e protagonizado por Sigourney Weaver foi lançado em 1988.
Pelo (pouco) que li sobre Dian, parece que este filme é uma mistura da autobiografia de Dian e de um artigo intitulado com o mesmo nome escrito por Harold Hayes - autor de um livro sobre ela chamado The Dark Romance of Dian Fossey - para a revista Life em 1987.
Também em 1987 foi lançada a primeira biografia sobre ela, chamada Woman in the mists, escrita pelo autor canadense Farley Mowat.
Pelo (pouco) que li sobre Dian, parece que este filme é uma mistura da autobiografia de Dian e de um artigo intitulado com o mesmo nome escrito por Harold Hayes - autor de um livro sobre ela chamado The Dark Romance of Dian Fossey - para a revista Life em 1987.
Também em 1987 foi lançada a primeira biografia sobre ela, chamada Woman in the mists, escrita pelo autor canadense Farley Mowat.
E pelo pouco que entendi, parece que a autobiografia de Dian omite muita coisa (além de obviamente não contar o final da história, já que ela morreu dois anos após ter finalizado a obra), enquanto os dois principais livros escritos sobre ela após a sua morte parecem revelar mais detalhes sobre a personalidade, o estilo de vida e os conflitos pessoais e profissionais enfrentados por ela - por apresentarem um desfecho, páginas de seus diários e entrevistas com pessoas que a conheciam e trabalharam com ela.
É claro que, depois que alguém morre, é bem fácil inventar, aumentar, editar e ocultar muita coisa. Então sempre acho que para nos aproximarmos o máximo possível da verdade, o melhor mesmo é recorrer a vários fontes.
Creio que a leitura destes 3 livros (um dela e dois sobre ela), assim como uma sessão pipoca no sofá para assistir a este filme, podem ajudar a conhecer melhor esta mulher que viveu uma vida extraordinária e partiu deste mundo sem deixar filhos para trás.
Nicole Rodrigues