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domingo, 2 de novembro de 2014

Robyn Davidson

Em 1977, uma australiana de 26 anos iniciou uma aventura que duraria nove meses: ela percorreu 2700 km acompanhada apenas de um cachorro e de 4 camelos. O desafio era cruzar o deserto australiano e, não só sobreviver, mas viver, tudo o que essa jornada teria para oferecer. E ela o fez.



Nove meses. Uma gestação física, emocional e espiritual, não há dúvidas.


Ao voltar do deserto, ela se surpreendeu com o enorme interesse das pessoas pela sua história, despertado por uma matéria da revista National Geographic, e decidiu escrever um livro que chamou de Tracks (Pegadas). 


Trinta e sete anos depois este livro foi adaptado para as telas do cinema com o mesmo nome e eu corri para vê-lo. 


Até pouco tempo atrás eu sequer sabia que existia uma heroína neste mundo chamada Robyn Davidson. Uma mulher linda, corajosa e inspiradora que escolheu ver o mundo a pé, ou de camelo, e que ousou viver para si e por si só. 


Lembro que assisti o trailer deste filme enquanto aguardava um outro começar e de imediato me interessei pela história. Anotei o nome do filme na palma da mão e, ao chegar em casa, tratei de ler tudo o que eu podia sobre Robyn. 



Logo nos primeiros minutos da pesquisa descobri que ela não teve filhos e senti um enorme sorriso brotar em minha face ao confirmar que ela iria fazer parte do hall de algumas das mulheres sem filhos que viveram uma vida incrível e que estão listadas aqui na coluna direita deste blog. 

Seja muito bem-vinda, Robyn! Que prazer enorme tê-la no meio de nós.

sábado, 13 de outubro de 2012

Livro + filme feminino = Flor do deserto

Há quem escolha ter filhos. Há quem escolha não ter filhos. Há também quem precise escolher entre parir e viver, e quem morra tentando parir...as vítimas de mutilação genital, infelizmente, e com frequência, enfrentam as duas últimas realidades citadas.

 

Como se a dor alucinante e as sequelas físicas e emocionas para toda vida não fossem um fardo grande o bastante, as mulheres que sofrem mutilação genital (que não morrem de hemorragia, infecção ou alguma outra complicação) ainda correm o risco de nunca se tornarem mães (ainda que desejem fortemente), ou de perderem a vida, caso decidam levar a gravidez adiante.

A história de Waris Dirie, seja em livro ou em filme, é incrivelmente sofrida e inspiradora
. E nos permite refletir sobre a importância de, nós mulheres, nos tornarmos de fato e de direito donas de nossos corpos e de todas as escolhas relacionadas a nossa existência na condição de mulher, assim como da necessidade de conquistarmos e exigirmos esses direitos da sociedade em que vivemos.

 



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