quinta-feira, 24 de março de 2011


"Nós mulheres sofremos do mal de estarmos condicionadas e limitadas pela forma como somos definidas."

Citação do livro
"Charlotte Brontê - The self conceived" de Helene Moglen

domingo, 20 de março de 2011


"Being childless means what it says: a lack of children, not a lack of ability, a lack of empathy or a lack of humanity."

"Não ter filhos significa exatamente isso: a falta de filhos, e não a falta de capacidade, a falta de empatia, a falta de humanidade."


Ruth Sunderland
(Editora do jornal britânico "The Observer")
Tradução: Nicole Rodrigues

sexta-feira, 11 de março de 2011

Os 10 piores e melhores países para ser mulher

E aqui vai uma dose de realidade que amplia os nossos horizontes e nos ajuda a mapear as condições gerais enfrentadas pelas mulheres ao redor do mundo.

"Temos hoje no mundo mais de 3,4 bilhões de mulheres segundo estatísticas do census.gov. Hoje em dia o sexo feminino ocupa lugares de importância a nível econômico, político e social. Contudo, existem algumas nações que seguem destratando o sexo feminino. Na seqüência mostro os melhores e piores países para as mulheres, de acordo com o informe Global da diferença de gênero 2010, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, que avalia a participação trabalhista, educação, saúde e expectativa de vida, e poder político em 132 países.

1. Islândia. Neste país nórdico a média da expectativa de vida das mulheres é de 75 anos de idade. 81% das mulheres é parte da força trabalhista. 56% dos trabalhadores técnicos e profissionais são do sexo feminino. A idade do casamento é aos 28 anos e têm dois filhos em média.

2. Noruega. As mulheres norueguesas casam-se, em média, aos 32 anos de idade e têm 2 filhos em média. 76% trabalham só 2% das mulheres adultas estão desempregadas. 99% das pessoas do sexo feminino têm um grau de educação.

3. Finlândia. A população total da Finlândia 5.3 milhões de pessoas. 74% das mulheres participam do mercado trabalhista. As finlandesas, em média, casam aos 30 anos, vivem 75 anos e têm 1,8 filhos.

4. Suécia. 77% das mulheres suecas fazem parte da força trabalhista do país europeu e só 7% em idade adulta estão desempregadas. As suecas casam, aproximadamente, aos 32 anos de idade, têm uma expectativa de vida de 75 anos, e ocupam mais de 45% dos postos políticos.

5. Nova Zelândia. A população neozelandesa alcança os 4 milhões de pessoas. As mulheres tem um papel fundamental. 72% delas são parte da força de trabalho no país e 55% dos profissionais e trabalhadores técnicos são mulheres. 99% das neozelandesas têm educação. Em média casam-se aos 26 anos de idade e têm dois filhos.

6. Irlanda. 64% das mulheres da Irlanda trabalham. Dos empregados profissionais e técnicos no país, 53% são mulheres; só 5% das mulheres adultas estão desempregadas. A idade média em que casam é aos 31 anos.

7. Dinamarca. As mulheres dinamarquesas têm uma expectativa de vida de 73 anos de idade. Em média, casam-se aos 31 anos de idade e têm 1.8 filhos. 99% delas são escolarizadas, 76% faz parte da força trabalhista e só 4% das mulheres adultas estão desempregadas.

8. Lesoto. As mulheres deste país sul-africano tem um papel importante. 95% das mulheres são alfabetizadas e 72% fazem parte da força trabalhista. Dentro dos serviços profissionais e técnicos, 58% são mulheres, e em atividades legislativas e oficiais ocupam 52%.

9. Filipinas. Este país tem uma população superior aos 90 milhões de habitantes. As mulheres vivem em média 64 anos, cinco a mais que os homens. 51% das pessoas do sexo feminino trabalham e dentro do campo profissional ocupam 61%.

10. Suíça. 99% das mulheres suíças são alfabetizadas e 76% delas trabalham. 48% dos empregados profissionais e técnicos são mulheres. A expectativa de vida para as pessoas do sexo feminino é de 76 anos, casam-se aproximadamente aos 29 anos e têm 1.5 filhos em média.

As nações em que as mulheres são discriminadas e proibidas de realizar atividades básicas são:

1. Iêmen. 43% das mulheres são alfabetizadas e só 21% participam da força trabalhista.

2. Chade. 22% das mulheres são alfabetizadas. A idade média de casamento é de 18 anos e têm em média 6,6 filhos. A expectativa de vida é de 40 anos.

3. Paquistão. 22% das mulheres trabalham. 40% das mulheres são alfabetizadas.

4. Mali. As mulheres de Mali casam-se aos 18 anos e têm 5.5 filhos em média. 39% delas pertencem à força trabalhista do país e só 18% são alfabetizadas. Existe um alto índice de mutilação genital, a ablação, para que a mulher não sinta prazer na hora do sexo.

5. Costa de Marfim. 51% das mulheres trabalham; no entanto, as mulheres sofrem também a mutilação genital.

6. Arábia Saudita. 22% das mulheres participam da força trabalhista do país, mas existe uma grande disparidade quanto a postos políticos, só 8% são ocupados por mulheres.

7. Benin. 28% das mulheres fazem parte da força trabalhista e dentro do âmbito político só ocupam 7% dos postos.

8. Marrocos. 44% das mulheres do Marrocos são alfabetizadas e 28% trabalham.

9. Turquia. 22% das mulheres trabalham. Existe uma grande disparidade em postos de maior poder econômico, já que só 3% é ocupado por mulheres.

10. Egito. 24% das mulheres trabalham e dentro do campo profissional, 34% são do sexo feminino. Ademais, existe um considerável número de mutilações genitais.

E o Brasil?
Nosso país ocupa o posto 85º da lista. De acordo com dados do Relatório, 93% das brasileiras são alfabetizadas, 27% tem formação superior. São 64% da forma de trabalho. Ainda que tenha sua primeira presidente somente 9% ocupam cargos políticos. Nossas mulheres casam em média aos 23 anos e têm 1,9 filhos."


Fonte:
The global gender gap report: http://www3.weforum.org/docs/WEF_GenderGap_Report_2010.pdf
Os 10 piores e melhores países para ser mulher: Metamorfose Digital - http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=17700#ixzz1GKr8dGCs

terça-feira, 8 de março de 2011

Serviços públicos que atendem mulheres vítimas de violência


No dia internacional das mulheres lembre-se da importancia de contarmos umas com as outras e de trabalharmos ou sermos voluntárias em instituições de apoio às mulheres. Entre em contato com as instituições operantes na sua cidade (veja a lista abaixo) e ofereça a sua ajuda, o seu tempo. Envolva-se em campanhas de conscientização e arrecadação de doações.

Serviços públicos que atendem vítimas de violência

Bem-Vinda – Centro de Apoio à Mulher
Belo Horizonte/MG
Orienta mulheres em situação de risco e, se necessário, encaminha à Casa Abrigo Sempre-Viva (31) 3277-4379 / 3277-4380

Casa-Abrigo
São Luís/MA
(98) 3227-5697

Casa Abrigo Maria Aydée Pizarro
Abrigo temporário para mulheres em situação de violência doméstica e seus filhos
Rio de Janeiro/RJ
(21) 2222-0681, ramais 205/206
riomulher@pcrj.gov.br

Casa Beth Lobo
Serviço Público Municipal
Serviço de atendimento à mulher vítima de violência
Diadema/SP
(11) 4056-3322 / 4057-7727, das 8h às 17h, dias úteis
casa.bethlobo@itelefonica.com.br

Casa da Mulher Bertha Lutz
Presta assistência jurídica, psicológica e social.
Volta Redonda/RJ
(24) 3346-1299
casadamulher@portalvr.com.br

Casa de Apoio Viva Maria
Porto Alegre/RS
0800-642100

Casa de Saúde da Mulher Prof. Dr. Domingos Delascio
Departamento de Medicina Fetal e Violência Sexual da Unifesp
Irene England Schoereder – enfermeira
Atendimento de violência sexual com uma equipe multiprofissional (psicólogos, médicos, enfermeira, assistente social)
São Paulo/SP
(11) 5084-4997
violenciasexual@epm.br

Casa Eliane de Grammont
Serviço Público Municipal
Graziela Acquaviva – coordenadora de projetos
Projeto: Atendimento profissional às mulheres em situação de violência
São Paulo/SP
(11) 5549.0335 / 5549-9339, das 8h às 17h, dias úteis
casaeliane@prefeitura.sp.gov.br

Casa Rosa Mulher
(ligada à Coordenadoria Municipal da Mulher; lá fica o Centro de Referência para Mulheres em Situação de Violência)
Rio Branco/AC
(68) 3224-5117

Casa Sofia
Jd. Ângela - São Paulo/SP
0800-770-3053, das 8 às 20 horas, exceto aos domingos, ou 5831-3053 (escritório), das 9 às 18 horas, dias úteis
casasofia@uol.com.br

Casa Viva Mulher
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro/RJ
(21) 391-1635 / 470-3601, 24 horas

CAVIV (Centro de Apoio a Vítimas da Violência)
Sta. Efigênia – Belo Horizonte/MG
(31) 3277-9761
caviv@pbh.gov.br

Centro de Apoio à Mulher em Situação de Violência "Vem Maria"
Serviço Público Municipal
Léa Gomes da Cruz Soares – coordenadora
Projeto: Vem Maria
Santo André/SP
(11) 4992-2936
lgcsoares@santoandre.sp.gov.br

Centro de Apoio Renascer
Programa de Apoio à Mulher Vítima de Violência Doméstica
Governador Valadares/MG
(33) 3212-0802
centrodeapoiorenascer@hotmail.com

Centro de Atendimento à Mulher
Campo Grande/MS
(67) 367-7519

Centro de Atendimento à Mulher
Recife/PE
(81) 3231-2415

Centro de Atendimento à Mulher, a Criança e ao Adolescente
Camapuã/MS
(67) 286-2585 / 286-1105

Centro de Atendimento à Mulher - CAM
Londrina/PR
(43) 3341-2312
campml@sercomtel.com.br

Centro de Atendimento à Mulher Cuña Mbareté
Campo Grande/MS
(67) 362-2705 / 361-7519 / 361-6191 / 361-8632 e SOS 0800-671236

Centro de Atendimento à Mulher Viva a Mulher
Dourados/MS
(67) 411-7147

Centro de Atendimento S0S Mulher
Rede de Apoio a Mulher Viva Maria
Independência – Cachoeiro de Itapemirim/ES
(28) 9885-3130, de 2ª a 6ª, das 9h às 18h

Centro de Referência da Mulher
Aracaju/SE
(79) 259-2885
centrodamulher@ig.com.br

Centro de Referência da Mulher Márcia Dangremon
Olinda/PE
(81) 3429-2707
crmolinda@yahoo.com.br

Centro de Referência da Mulher “Vânia de Araújo Machado”
Centro – Porto Alegre/RS
(51) 3225-5535 / 3221-4434 / 0800-541-0803

Centro de Referência de Apoio à Mulher Vítima de Violência
Prainha – Vila Velha/ES
(27) 3388 4272, 2ª a 6ª, das 8h às 18h

Centro de Referência e Apoio Diagnóstico
Goiânia/GO
(62) 524-8720 / 8719

Centro de Referência e Atendimento a Mulheres em Situação de Violência Francisca Clotilde
Benfica – Fortaleza/CE
(85) 0800-280-0804 / 3105-3415 / 3417



Centro de Referência em Atendimento Infanto-Juvenil – CRI
Porto Alegre/RS
(51) 3289-3367

Centro de Referência Mulher Cidadã
Natal/RN
(84) 3232-9299 / 3232-4750

Centro "Dra. Terezinha Ramires" de Atendimento e Referência a Mulheres Vítimas de Violência Doméstica
Maceió/AL
(82) 3315-5310

Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM)
Parnamirim/RN
(84) 3644-8372

Centro Risoleta Neves de Atendimento
Belo Horizonte/MG
(31) 3261-3236 / 3261-4421

CEOM – Centro Especial de Orientação à Mulher
São Gonçalo/RJ
(21) 2628-8228 / 6607-4355

CEVIC - Centro de Atendimento a Vítimas de Crimes
Secretaria de Segurança Pública e Defesa do Cidadão
Florianópolis/SC
(48) 224-6462

COMVIDA – Centro de Atendimento para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica
Encaminhamento 1ª Delegacia da Mulher
São Paulo/SP
(11) 3241-3328, todos os dias, 24 horas


CRAVI – Centro de Referência e Apoio à Vítima
Serviço do Governo do Estado de São Paulo /Secretaria da Justiça
Fabrício Toledo – Coordenador Geral
Projeto: Atendimento psicológico, social e jurídico a familiares de vítimas de homicídio e latrocínio
São Paulo/SP
(11) 3666-7778
cravi@justica.sp.gov.br

CRVV - Centro de Referência às Vítimas de Violência
Bairro Cidade Baixa – Porto Alegre/RS
0800-642-0100

Núcleo de Atendimento à Família e Autores de Violência Doméstica e Sexual (NAFAVDS)
Atendimento psicológico, fisioterapêutico, jurídico e social, individual ou em grupo.
Brasília/DF
Tel.: (61) 3321-2280
psi.lima@gmail.com

Núcleo de Defesa e Convivência da Mulher Cidinha Kopcak
São Mateus - São Paulo/SP
(11) 6115-4195

NUDEM – Núcleo Especializado no Atendimento à Mulher Vítima de Violência
Centro - Rio de Janeiro/RJ
(21) 2240-3377, ramais 132 ou 134

Pró-Vida - Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica
Secretaria de Direitos Humanos – Prefeitura Municipal da Serra
Serra/ES
(27) 3328 7500, 2ª a 6ª, das 8h às 18h

SOS Mulher - Centro de Atenção à Mulher Vítima de Violência do Hospital Pedro II
Oferece serviço médico, psicológico e atendimento social.
Rio de Janeiro/RJ
(21) 3395-0123 / 3395-0313

Fonte:
http://copodeleite.rits.org.br/apc-aa-patriciagalvao/home/noticias.shtml?x=102

segunda-feira, 7 de março de 2011


"Having a baby is like getting a tattoo on your face. You really need to be certain it's what you want before you commit."

"Ter um bebê é como fazer uma tatuagem na cara. Você realmente precisa ter certeza que é isso que você quer antes de se comprometer."


Elizabeth Gilbert
(autora do livro Comer, Rezar e Amar)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Ser ou não ser mãe? Eis a questão.

Livros que podem ajudar a compreender e resolver a sua dúvida.









Alguns dos livros que compõem essa lista nada mais são do que uma longa e aprofundada reflexão sobre as conseqüências, vantagens e desvantagens da vida sem filhos, um estilo de vida que passou a ser chamado de “childfree”. Essa lista também conta com alguns livros que se concentram nas complicadas questões do amor materno e todos os valores agregados ao papel da mãe.

O mais importante é que todos esses livros oferecem a oportunidade de visualizarmos uma vida sem filhos, nem que seja apenas durante o tempo da leitura, e isso pode ajudar muitas de nós não só a decidir, mas a descobrir, até que ponto queremos e estamos prontas para nos tornamos mães, ou ainda, até que ponto queremos e estamos prontas para abrirmos mão dessa experiência.
Nicole Rodrigues

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