sábado, 18 de setembro de 2010

Better Births

“Thousands of women experience problems during childbirth or pregnancy each year, yet some of the techniques for dealing with difficult labours haven't changed during the last 50 years and may, according to some experts, do more harm than good. We talk to the director of a new centre aiming to make childbirth safer and less traumatic and to help women who have had one difficult labour, avoid having the same problems the next time round.

Bidisha is joined by Sarah Parmenter, Professor Susan Wray, Director of the Centre for Better Births in Liverpool and Dr Sarah Vause, consultant obstetrician at St Mary's Hospital in Manchester.”


This is the introduction of the Woman's Hour Podcast on Better Births.

To listen to the full programme click here.


Source: Woman's Hour Podcast broadcast on Fri, 27 Aug 2010, 10:00 on BBC Radio 4

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Brasil reduz mortalidade materna, mas em ritmo insuficiente, diz OMS

Texto: Brasil reduz mortalidade materna, mas em ritmo insuficiente, diz OMS

Autor: Paula Adamo Idoeta

Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta quarta-feira (15/09/10) aponta que a taxa de mulheres que morrem devido a complicações na gestação ou no parto caiu pela metade no Brasil nas últimas décadas.

Entre 1990 e 2008, a taxa no Brasil passou de 120 mortes por 100 mil nascimentos para 58 mortes por 100 mil.

O ritmo de redução atual (de em média 4% ao ano no período), no entanto, ainda é insuficiente para que o Brasil cumpra a meta do milênio da ONU relacionada à mortalidade materna – que é de reduzir a taxa em 75% até 2015.

Em nível global, o estudo identificou que os casos de mortalidade materna caíram 34% (de 546 mil mortes em 1990 para 358 mil em 2008).

A queda, segundo o documento, é “notável” e uma “notícia encorajadora”, mas também insuficientemente rápida para que seja cumprido o objetivo do milênio.

O estudo define mortalidade materna como mortes de mulheres durante a gravidez ou 42 dias após o parto, por causas relacionadas à gestação. As principais causas são: sangramento pós-parto, infecções, hipertensão e abortos inseguros.

A região campeã em mortalidade materna é a África Subsaariana, cuja taxa foi de 640 mortes por 100 mil nascimentos vivos em 2008. Para efeitos comparativos, esse índice é de 14 em países e territórios desenvolvidos e de 85 na América Latina e Caribe.

Há países que fizeram avanços significativos, como a China, que passou de uma taxa semelhante à brasileira – 120 mortes por 100 mil em 1990 – para 38 em 2008.

O Afeganistão, por outro lado, fez “progresso insuficiente” no período: sua taxa caiu de 1,7 mil mortes para 1,4 mil a cada 100 mil nascimentos.

Na América Latina, a Argentina se manteve estável (de 72 em 1990 para 70 em 2008), e o Chile reduziu sua taxa de mortalidade materna de 56 para 26 a cada 100 mil nascimentos.

No caso brasileiro, em termos gerais, foram identificados mais investimentos e acesso maior ao sistema de saúde e mais igualdade entre gêneros nas últimas décadas, o que teria contribuído para a redução da taxa.

Em nível global é preciso “identificar quais subgrupos da população estão sob maior risco e intervir” em casos e regiões específicos.

O estudo afirma também que o banco de dados global sobre o tema ainda é “fraco”. “Só cerca de um terço dos países e territórios (de um total de 172 pesquisados) têm sistemas completos de registros civis e atribuição (precisa) de causas de mortes”, afirma o texto.


Leia mais sobre o assunto:

http://www.redemulher.org.br/encarte56.html


Fonte: BBC Brasil

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/09/100915_oms_mortalidade_pai.shtml

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