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domingo, 30 de março de 2014

What women deserve (O que as mulheres merecem)


Esse vídeo é tão maravilhoso que não pude me conter e postei agora mesmo, minutos antes de assisti-lo pela primeira vez, ainda que não haja legendas em português (mas encontrei um link para a transição do áudio, aqui).

Assim que sobrar tempo farei questão de traduzi-lo eu mesma e de postar a versão em português aqui para vocês lerem. Mas, por ora, fica aqui o registro do trabalho da maravilhosa Sonya Renee Taylor, poeta e ativista americana que, neste poema, "What women Deserve", discorre sobre porque as mulheres merecem mais.

Esta obra é centrada na ausência do direito a fazer escolhas que envolvem o nosso próprio corpo, na ausência do direito ao aborto de forma legalizada e com atendimento médico adequado, na ausência do direito de não nos tornarmos mães, e em toda hipocrisia social e polïtica que envolve estes assuntos e que os impede de serem tratados como a escolha individual e instranferível que são.

Nicole Rodrigues

terça-feira, 31 de maio de 2011

A aflição de ser eu e não ser outra


"Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.

Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha)

Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel

Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra."


Hilda Hilst
(poeta, escritora e dramaturga brasileira)


sexta-feira, 8 de abril de 2011


EMPTY UTERUS
My first born will never be born
and will never be mine.
He or she will only exist
in the uterus of someone
I did not dare to be.
Nicole 

quarta-feira, 7 de abril de 2010


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