VOZES VOLUNTÁRIAS


Não importa se você é uma fiel leitora deste blog ou se esta é a sua primeira visita. Uma curiosidade, dúvida, medo ou palavra-chave te trouxe até aqui e fez com que nossos caminhos se cruzassem. Isso, para mim, já é o bastante.

Há três anos, as minhas buscas por respostas me levaram a lugar algum, então decidi criar este blog, cujo objetivo inicial era me motivar a cavar mais fundo e arquivar informações,
livros, filmes, citações, notícias e tudo o mais que eu pudesse encontrar em material impresso e digital sobre o processo de reflexão e decisão de se tornar mãe, sobre a maternidade consciente e sobre a opção de uma vida sem filhos.

O objetivo permanece, mas o meu interesse pelo tema só aumentou e o alcance de minha pesquisa se multiplicou, antes mesmo de ela ter sido finalizada. E o que começou "apenas" como uma jornada pessoal se transformou em algo muito, muito maior: um livro − um coral de vozes das mulheres que me encontraram neste caminho.


Se você decidiu não ter filhos, não pode ter filhos, ou ainda não decidiu se os terá, mas deseja tomar uma decisão consciente sobre esta questão: saiba que existe um lugar para você neste coral.

E se você quiser me contar a sua história (anonimamente): basta enviar um sinal de fumaça para bloguterovazio@gmail.com
 e eu explicarei tim-tim por tim-tim como esse coral funciona.

Eu continuarei aqui, olhando para o céu ansiosamente, à espera da sua mensagem.

10 comentários:

  1. Achei interessante este vídeo do café filosófico.. em especial os comentários que se seguem ao pé da página.. Enfim.. descobri seu blog ontem.. em momento de total agonia e alienação.. meu útero tem mais vida q eu imaginava em minha vã filosofia. Obrigada Nicole!

    http://www.youtube.com/watch?v=dhx_lvKhjyg

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  2. Sem pretensão.. nem publique.. é apenas uma colaboração ao sua pesquisa e a seu blog.. tem um filme q me causou um grande impacto e q gostaria de compartilhar:
    http://cine-africa.blogspot.com.br/2011/11/abdellatif-kechiche-venus-noire-2010.html

    beijos

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  3. Contribuições:

    http://estatutonascituronao.fw2.com.br/

    http://www.abortoemdebate.com.br/wordpress/?p=4422&fb_action_ids=522044564490117&fb_action_types=og.likes&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582

    Beijo, Nicole!

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  4. Oi Clara, só agora não me dei conta de que não respondi aos seus comentários. Respondo por e-mail, mas faço questão de deixar registrado o quanto curti suas sugestões de leitura e de vídeos. Li e assisti tudinho. Obrigada e volte seeempre :)

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    Respostas
    1. oie... fui casada durante nove anos.Nos primeiros 5 anos de casamento, nada de filhos.Cobranças de todos os lados, inclusive do meu próprio cônjuge..Então fomos à varios médicos , fizemos exames(principalmente eu). depois de um exame detalhado,descobriu-se que Meu ex marido não podia ter filhos,então na época me submeti a tratamentos artificiais para engravidar. mas foram sem sucesso.Para mim ficaram os momentos de angustia que foram traumáticos.. queria e não queria aquele filho.. ele já existia (para nós), ja era idealizado, ja tinha até nome,muita frustração...bom, entrei em uma depressão profunda,me separei e nunca mais quis ter filhos...embora seja professora de educação infantil e tenha afinidades com as crianças.Ainda sofro com o preconceito, já ouvi comentarios maldosos, ja senti alfinetadas.. ora me incomodaram, ora nem me importaram, o fato é que ja fiz terapia, hoje estou com 40 anos e sei que nesta vida nada é garantia de nada. e que toda escolha implica em perdas e ganhos.Não serei mãe, não provarei as delícias da maternidade , é fato,mas também ficarei isenta das suas mazelas.. muitas pessoas me falam: mas vc vai ficar sozinha em sua velhice??? e eu digo: então terei um filho e direi à ele.Pelo amor de Deus, não me abandone quando eu estiver velha ok? assine aqui! mas que egoísta eu seria, teria que ter ao menos uns 5 filhos para que assim pudesse haver um sorteio,,e minha garantia de não ser abandonada estaria salva! ah.... a sociedade sempre vai falar..Não temos o controle total das nossas vidas,, não sabemos o que a vida nos reserva.. com filhos ou sem eles.

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    2. Obrigada por compartilhar sua história conosco anônima.

      É verdade que não temos controle total sobre nossa vida, mas o pouco controle que temos pode ser muito útil para tornar nossa vida mais fácil e para que nos tornemos mais confortáveis na situação em que nos encontramos (ainda que nem sempre tenha sido nossa intenção), ou em relação a decisões que tomamos na vida. Educar as pessoas ao nosso redor sobre essas decisões e situações é algo que devemos a nós mesmas, já que temos o direito a uma vida plena, feliz e sem preconceitos. Assim como é um dever social, já que podemos usar nossas histórias para ampliar o debate, o dialogo e expandir a cabecinha oca de muita gente por aí.
      Pode ser que você não venha a se tornar mãe, mas isso não dá a ninguém o direito de te julgar, de te aborrecer e de tornar os seus dias difíceis. Mas essa certeza tem que partir de você. É a confiança em si mesma, e a certeza de que você pode viver e viverá uma vida plena, que fará com que a opinião das pessoas mude em relação a mulheres sem filhos (seja porque razão for). Quando convencermos a nós mesmas que este é apenas um outro caminho a ser vivido e que ele também pode ser um caminho de realizações e de felicidade, será mais fácil convencer os outros.

      Boa sorte na sua jornada!

      Um abraço,

      Nicole

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  5. Olá Nicole,
    Até os 38 anos, há um ano atrás, eu estava convicta de que não queria ter filhos. Não conseguia me ver com todas as responsabilidades que a maternidade trás. Também não gosto da ideia de ter todos os íncomodos da gravidez. Muito menos vejo beleza no barrigão que a maioria das pessoas dizem ser linda, acho essa conversa um hipocrisia sem tamanho. No entanto, o tic tac do meu relógio biológico avisando que o meu tempo está acabando está me deixando extremamente angustiada. Não estou certo de quero ter filhos, no entanto, saber que daqui à pouco não poder mais optar me deixa irritada. O fato da idade ou a menopausa me limitar minha autonomia esta fazendo com que pense numa possível gravidez.

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  6. Que alívio imenso encontrar esse blog, meu Deus! Não estou só!

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  7. Encontrei este blog por acaso e achei bem interessante a proposta. Li alguns comentários. Posso dizer que realmente a sociedade e pessoas próximas pressionam as mulheres a se reproduzirem, porém acho que esta é a decisão particular de cada um. Vejo que existem milhões de crianças à procura de um lar, necessitando de amor, atenção e carinho. Muitas sonham ao longo da vida em ter uma família.
    Vejo que da forma como tudo está hoje é muita crueldade, a meu ver, colocar mais um ser humano no mundo. Digo isto porque esta escolha de ter filhos parte apenas do ser humano, embora muitos digam que Deus tem participação. Com segurança digo que não tem: João 1 - 13. os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. O único que nasceu da vontade de Deus foi Jesus, para cumprir seu propósito na cruz- João 1 - 13. os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
    Então, para não alongar muito, digo a todas as mulheres que não se preocupem com a pressão social, afinal a sociedade em nada sabe das necessidades íntimas de cada pessoa. Além disso, a pessoa pode ser mãe adotando uma criança, que pode não ser filho do ventre, mas filho do coração. Mãe é quem cria e se dedica. Abraços para todos!

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